Aos meus pais, avós e amigos.
A toda vida...
A toda a natureza..


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Às vezes...



Às vezes...



Sabes...
Às vezes há que detectar no silêncio
O expoente vibrante da ternura
Essa eloquência que transpira e se transforma
Nos poros da emoção..
Na pele das sensações...
Ali... onde as verdades e as mentiras se detectam...
Essa eloquência... que se transforma em...
Sabedoria...
Loucura...
Ternura...!
Amor...!

Sabes...
Às vezes há que construir pontes sobre os rios da invencibilidade...
Às vezes há que seduzir os anjos universalistas com os argumentos impossíveis da imaginação...
E rivalizar com a eternidade dos sentidos...
Que nenhum anjo poderá sentir... sendo anjo...!
Porque os anjos.. possuem a eternidade...
Mas não são capazes de sentir o prazer dos instantes...!

Sabes...
Às vezes...
É necessário correr em direcção ao desconhecido... e saltar... viajar...
Mesmo na eloquência do desconhecimento completo da essência da harmonia...
E é preciso, por vezes... estar ali... onde se extenuam os sentires e os pensares e as emoções timbradas a essência cálida da experiência de estar vivo... acordado... desperto... para as coisas... para tudo... e para a reflexão possível acerca da própria reflexão... forçosamente pensar-se...
Sem se pensar...

Às vezes.. é importante que sejamos capazes de construir os nossos próprios caminhos...
Às vezes... é importante... criarmos os nossos próprios desvios...
Para conseguirmos alcançar a felicidade...
Que é... na sua simplicidade... amar... e ser capaz de ser feliz... amando somente... assim...
Contemplando a existência... e os momentos... os milagres... esses pequenos grandes milagres que acontecem todos os dias...
A todos os instantes...!
Essa alquimia intérmina...
Que acontece... nos teus olhos e nas tuas mãos... e no teu sorriso...
Tão perfeitas... e únicos...
Assim... nessa simplicidade...
Nesse milagre... perfeito...!

Sabes...
Às vezes...
É importante conseguir aproximarmo-nos dos limites incondicionais da vida humana...
Por vezes... é essencial... que conheçamos os limites estratégicos da sensibilidde...
Do conhecimento sobre nós mesmos...
Como um barco que navega no oceano frio...
Rumo ao desconhecido... mas... que vai sendo guiado... pelo instinto... de sobrevivência...
Guiado... pelo... instinto... de acreditar...!
No que quer que seja... esse acreditar...!
Guiado... pela vontade de viver...
Pela capacidade de contemplar as coisas...
E de se apaixonar pela própria vida... sem temer... os efeitos secundários de amar...
Guiado... pela capacidade... de sentir... e de se emocionar...
Pela capacidade... de ouvir... e de falar...
Assim...
Com a simplicidade... de olhar... intensamente... uma paisagem infinita... sem nome... nem tempo...
Uma paisagem arquétipa... da existência...!
Parecida contigo...!
Interdimensional...
Alquímica...!
Fenomenal...
Etérea...
Esotérica...!
Bela...!
Singular...
E às vezes...
Por vezes...
Escutá-la...
Escutá-la... apenas...
Nesse silêncio em que detectámos o expoente vibrante da ternura...
E entender... o carácter irrepetível da vida... dos momentos... das pessoas... das coisas... de tudo...!
Entender...
Que às vezes... o mundo inteiro... pode parecer-se com essa paisagem arquétipa... e sublime...
Que às... vezes... a perfeição pode ser sentida em tanta coisa... vislumbrada em tantos instantes...
Mas...
Que... só na paisagem única que és tu... se consegue sempre... entender o código genuíno dos sentires...
Da vida...
De estar aqui... em todo o lado... e em lado algum...
Dentro do pensamento...!
E fora dele...
Sempre...

Às vezes... é preciso construir-mos essas pontes... indiscutíveis... entre a realidade... e a imaginação... livre... de ser sonhador...!

Às vezes...!

(...)

Pedro Campos... Algures no tempo e espaço..!

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