Aos meus pais, avós e amigos.
A toda vida...
A toda a natureza..


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Um minuto de ti...

Um minuto de ti...

O tempo é efémero...
E o relógio bate e disfarça com o som tiquetaqueante... com ironia...
As imagens que passam...
Na fita deste filme...
A que alguns chamaram vida...
A que outros não chamam nada...
E a que eu chamo tudo...


O tempo... apropria-se de nós...
E aborda-nos... utiliza-nos... afoga-nos... nessa loucura de não existir...
E veloz... corrói essas imagens do presente... que nunca o é... nem será... nem foi...!
O tempo... é sem tempo... para acontecer...!


O tempo...
Sim... o tempo... é cruel...
E é mentiroso... parece-nos ser longo... tanto tempo, dizemos nós...
Mas.. o tempo... não tem duração... apenas passagem...
E quando despertamos para a realidade... o futuro já passou...!


O tempo...
Come-nos... as acções...
Termina beijos...
Obriga multidões a avançar e outras a desistir... das suas intenções...
Finda com os instantes...
E dilui em memórias nostálgicas o presente das emoções...
E impede que nesse silêncio... saboroso de não falar...
Nesse silêncio saboroso de te olhar... essa sensação estimulante... e apaixonada...
Dure para sempre...


Mas...
Para mim... no tempo que o tempo ritma e assente possuir...
Entre o instante de te olhar... e o momento em que fechamos os olhos... com prazer... mas medo...
O tempo... sendo breve... é eterno...
Dura para sempre... ali...
No brilho da tua luz...
Dura para sempre... esse minuto de ti...
Dura para sempre... dentro de nós...!


Dura para sempre... essa metáfora... da vida...
E basta um minuto... um só minuto de ti...
E sou feliz...!
Nesse... eterno... singular... irrepetível.. minuto...!
Que quando é... de ti...
É mágico.


Pedro Campos - Algures... no tempo e no espaço...

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