
Dedos no ar
Ponham os dedos no ar!
Ponham os dedos no ar!
Quando quiserem pedir ao sol que vos ilumine...
Quando quiserem soltar as ondas do vazio...
Ou escutar a melodia de um olhar...
Façam o favor...
De pôr os dedos no ar...!
Dedilhando versos...
Pedia ao vento que soprasse sobre mim...
E me afastasse o desespero...
Este que o odor a saudade me provoca aqui...
Sou um prédio inteiro
Com varandas abertas para o céu
Tenho caves escondidas
E quartos ocultos
Paredes secretas
Que segredam os medos e os sustos..
E morro quando o bater de uma asa
Sacode o silêncio frio do momento
Pedia ao vento que soprasse sobre mim...
E me afastasse o desespero...
Este que o odor a saudade me provoca aqui...
Sou um prédio inteiro
Com varandas abertas para o céu
Tenho caves escondidas
E quartos ocultos
Paredes secretas
Que segredam os medos e os sustos..
E morro quando o bater de uma asa
Sacode o silêncio frio do momento
Dói a cor
Dói o gesto
Sinto falta de nós os dois
E não estou Eu aqui
Onde estou?
Então onde estou?
Alguém me ouve...? Alguém me responde...!?
Ah... já me esquecia de pôr o dedo no ar...
O dedo no ar...
Para Deus me ouvir.. dizer...
Reflectir.. duvidar, perguntar...
Onde está Deus...!?
Sem comentários:
Enviar um comentário