Aos meus pais, avós e amigos.
A toda vida...
A toda a natureza..


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Olhos vagos
Pingados de dor
Explanam no planalto enfermo de infinito
A saudade do teu sorriso

Tenho medo
Medo do mosaico de arte
Que expressa o meu sentido
Na tela rasgada... na minha noite vadio...
Adormeço e acordo...
Com uma estranha necessidade de me isolar... de novo...

Sou negligente do silêncio
Preciso da armadura incerta do tempo
E durmo mais tranquilo com a tua mão no meu olhar... assim...
Mas vou partir...
Irei partir...
Sou perpétuo no vento
Talvez tudo de mim seja nada em ti
Talvez... se dependesse do céu... eu já não teria sonhos para sonhar
E talvez... os meus dedos... não pudessem mais
Tocar-te...


Amo-te...


Pedro Campos

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