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Multidão indefinida
Multidão Indefinida
Desembrulhei as pedras azuis
Essas pedras feitas de sonhos
Frias, gélidas, lisas
Com textura cremosa e tempo indefinido...
Com languidez, desfiz de novo as rotas traçadas no mapa desigual
Com perpetuidade...omiti o medo e ofusquei num relance... a timidez...
Com ternura...decifrei a cor do teu rosto...
E compus com palavras...
A força do meu profundo sentimento por ti...
Às vezes não me conheço...
Às vezes sou mesmo, talvez, quem sabe... uma seara deserta de vida...
Um abismo ancestral... aberto para o obsoleto concentrado do universo...
Às vezes... não sei quem conto em mim...
Um infinitesimal aglomerado de personagens vãs... caladas e sigilosas...
Que o medo e a saudade faz despertar aqui...
Uma multidão indefinida...
Que caminha dentro de mim...
Pedro Campos
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