Um nó de dedos
Os dedos suspensos
Na margem de um ar
Que sucumbe no despoletar
Do silêncio eterno
Um estalido ao longe
É como uma árvore que cai
No seio de uma floresta perpétua
Entre as noites do tempo
Vociferando a imensidão
E o teu rosto no céu
Procuro por ti em cada instante do meu vento
E adormeço por ti...
Adormeço por ti...
Sonhando-te...
Na demora longa de buscar-te... assim...
Pedro Campos
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