Naquela noite
O ar estava húmido e quente
Era quase verão
Era quase vento
Era quase outro mundo
O ar estava húmido e quente
Era quase verão
Era quase vento
Era quase outro mundo
Rodopiando dentro de nós
E o tempo era pouco para o viver e conhecer...
Naquela noite
Levámos os nossos sonhos para a areia
E nas ondas do mar
Lançámos os nossos beijos
À ternura quente do desejo
Que ardia em fogo intenso...
Ali... dentro e fora de nós...
Ao longe, só a lua e o firmamento alegre
Com luzes que piscavam ritmamente ao nosso som
Acompanhando o vibrar dos nossos corpos
Nos olhavam
Nos sabiam
Nos apoiavam... num silêncio de cumplicidade...
Ali, naquela noite tu e eu fomos um só
Sob o tecto escancarado da liberdade
Que nós os dois conhecemos...
E o tempo era pouco para o viver e conhecer...
Naquela noite
Levámos os nossos sonhos para a areia
E nas ondas do mar
Lançámos os nossos beijos
À ternura quente do desejo
Que ardia em fogo intenso...
Ali... dentro e fora de nós...
Ao longe, só a lua e o firmamento alegre
Com luzes que piscavam ritmamente ao nosso som
Acompanhando o vibrar dos nossos corpos
Nos olhavam
Nos sabiam
Nos apoiavam... num silêncio de cumplicidade...
Ali, naquela noite tu e eu fomos um só
Sob o tecto escancarado da liberdade
Que nós os dois conhecemos...
Tu e eu fomos a eternidade...
Que a nossa boca pressentiu...
Aquela noite
Com a vela acesa e o areal feito mesa
Jantámos no silêncio do fim do dia
Com o por-do-sol a fazer-nos sorrir
E fomos ali...
Tudo...
Fomos ali... nós
Aquela noite
Com a vela acesa e o areal feito mesa
Jantámos no silêncio do fim do dia
Com o por-do-sol a fazer-nos sorrir
E fomos ali...
Tudo...
Fomos ali... nós
Fomos ali... a própria a vida...
Amo-te...
Pedro Campos
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