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Despeço-me
Despeço-me
Despeço-me de tudo
Ao vento largo as folhas escritas com poemas
E vejo, o vento levá-las para lugares longínquos
Assisto ali, à viagem de mim... por locais translineados em versos
E frases complexas...
Que sucumbiram à inversão do tempo
Ali... naquele redemoinho de vento
Em que se sustenta o acreditar
Do Poeta que acorda para o seu fim...
Num último gesto
Buscando uma última memória de sonho
Emociono-me com a emoção que as lágrimas geram no seu íntimo energético...
E desperto-me moribundo...
Acordo-me dormindo
No verso de um poema esquisito
Ali...
Nas folhas do Outono que viajam... como eu...
Sem destino...
E cada vez mais...
Sem origem...
Se sou Poeta?
Sou...
Se sou amante?
Sou...
Se morri?
Não...
Ainda estou aqui...
Pedro Campos
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